Homossexualidade e Hipnoterapia

Hoje, em pleno segundo milénios da Era Cristã, sob a luz da ciência da Hipnologia, surgem novas interpretações e conhecimentos do comportamento humano.

É chegada a hora de assumirmos as devidas responsabilidades e encararmos os problemas de frente. Quando a pauta é a homossexualidade (feminina ou masculina), concebemos uma pequena parcela das responsabilidades ao factor hormonal e, o restante trata-se de desvio comportamental, no entanto, de cada 10 pessoas adultas, sete apresentam problemas de sexualidade.

A vivência de experiências na infância e adolescência, muitas vezes traumáticas, são as grandes responsáveis pelos transtornos sexuais, onde a somatória dos factores acarretam na mente humana, as tendências e desvios comportamentais. Lamentavelmente, é crescente a quantidade de crianças que, logo na infância e pré-adolescência, sofrem abuso sexual e/ou estupro. A pré maturidade das experiências sexuais, são actos com consequências danosas a mente humana. Os factores principais são:

  • Necessidade de a mãe ausentar-se da criança em busca do mercado de trabalho, permanecendo a criança sob a guarda de terceiros.
  • Falta de tempo, diálogo, carinho, atenção e orientação dos pais para com os filhos.
  • Separação dos pais (divórcio).
  • Gravidez inoportuna sem a presença paternal.
  • Problemas de Higiene Mental para com os filhos.
  • Absorção mental de imagens e cenas transmitidas em programas de televisão, revistas e Internet, que instigam a curiosidade sexual da criança.

A mente humana é composta de registos (positivos e negativos), quando se trata de abuso sexual e/ou estupro por indivíduos adultos, normalmente esses registos mentais são negativos (trauma), com a maturidade emocional e psíquica, esses registos afloram, provocando os DESVIOS DE COMPORTAMENTO E DA PERSONALIDADE, em consequência surgem os sentimentos de profunda INFELICIDADE e FUGAS PSICOLÓGICAS, muitos desenvolvem FOBIA SOCIAL, DEPRESSÃO, NEUROSES, etc., levando o indivíduo, normalmente, a um CONFLITO DE PERSONALIDADE.

Como a mente humana necessita de estímulos, as FUGAS, para essas pessoas, são normalmente a homossexualidades, surgindo como necessidade inconsciente, onde conseguem se completar sexualmente, desta maneira, não seria necessariamente uma simples opção sexual, como tenta colocar a Organização Mundial da Saúde.

Quando a primeira relação sexual é com pessoa do mesmo sexo, não qualificada como abuso ou estupro, as energias mentais responsáveis pelo prazer e vontade, quando adulto, tendem para satisfação com pessoas do mesmo sexo, ao contrário das pessoas que mantiveram relações, inicialmente, com alguém do sexo oposto, ou mesmo que venham a experimentar posteriormente relações com pessoas do mesmo sexo, nesses casos a mente polarizará de acordo com a necessidade psíquica, podendo haver uma predisposição a homossexualidade.

Dentro dos estudos da hipnologia, constata-se que as relações anais durante o período da gestação, com sensação de prazer da mãe, passam para o feto, despertando já no ventre materno a possibilidade do bebe crescer com tendências homossexuais. Na mente humana o sexo está intimamente ligado ao prazer e a vontade, portanto, um indivíduo homossexual, não necessariamente, precisa demonstrar trejeitos masculinos ou femininos, quando isso ocorre é devido à psicossomatização e influência do meio. A homossexualidade pode ser assumida ou não perante a família e/ou sociedade, isso depende das condições e necessidades de cada indivíduo. Na grande maioria dos casos, quando se assume a homossexualidade e a pessoa psicossomatiza o sexo oposto (trejeito), é devido à necessidade inconsciente, chamando a atenção para si ou, simplesmente para servir de represália perante a família e até mesmo à sociedade, participando de um processo de psicossomatização inconscientemente, desta forma assimilam expressões corporais e vocais diferenciadas, carregam consigo o sentimento da rejeição e discriminação, tornando-as extremamente sensível na maneira de ser, pensar e agir, positiva ou negativamente, dependendo de seu estado emocional.

A grande maioria da população do planeta convive com o pesadelo da sexualidade mal definida, que corroem os pensamentos, dificultam acções e geram a infelicidade, sem falar na quantidade de pessoas que se suicidam, tendo como causa a sexualidade.
As crianças e jovens que são abusados sexualmente vive sob pressão psicológica durante muito tempo, convivendo com a intimidação, principalmente quando o ato partiu de alguém da própria família ou próxima (pais, tios, primos, irmãos, vizinhos ou amigos). Sempre que existir intimidação ou pressão psicológica em torno do fato, principalmente quando houver algum boato em torno do ocorrido, certamente irá provocar fobia social quando a pessoa se tornar adulta.
A profundidade da carência afectiva nas pessoas homossexuais é muito grande, razão de estarem sempre com a auto-estima em baixa, depressivos, quase sempre desenvolve uma FALSA AUTO-ESTIMA, visam sempre buscar a felicidade e prazer sexual com pessoa do mesmo sexo, se houver ato sexual com pessoa do sexo oposto, para se atingir o orgasmo, haverá necessidade de um esforço e concentração desviada para alguém do mesmo sexo, dificilmente conseguem alcançar libido com pessoas do sexo oposto, é como se vivesse em dois mundos (interior e exterior).

Cada caso deve ser analisado separadamente, o tempo de tratamento via Hipnose Clínica, enfatizando as técnicas de Condicionamento Mental, dependem de o paciente QUERER mudanças em sua vida, mesmo que sejam detectados problemas hormonais.

A Hipnose Condicionativa, possibilita tratar o emocional e o comportamental das pessoas homossexuais, realizando os ajustes psíquicos necessários, resgatando a auto-estima, recondicionando o comportamento, dando estímulos de prazer e interesse sexual no sexo oposto, descondicionando na mente do paciente os registos negativos vivenciados, causadores do desvio de comportamento e personalidade.

Luiz C. Crozera – Director do Instituto Brasileiro de Hipnologia e autor das técnicas de Hipnose Condicionativa

A impotência sexual e a hipnoterapia

Luiz C. Crozera
Podemos classificar as causas da impotência, ou disfunção eréctil, em dois grupos:

Causas puramente psicológicas, e Causas puramente orgânicas.

Causas Psicológicas

Existem muitas razões para uma causa puramente psicológica ou orgânica da impotência. Ela pode começar abruptamente, geralmente após um grande trauma psicológico ou abalo emocional. Ou, ela pode se instalar gradualmente como resultado da depressão, ansiedade e stress crónico. Além disso, em muitos distúrbios mentais, a libido sexual e a potência podem estar afectadas.

Por outro lado, existe uma situação muito comum, que afecta no mínimo uma vez todos os homens adultos, particularmente, aqueles envolvidos em relações sexuais casuais, a qual é chamada de “ansiedade de performance”, ou medo de falhar. Muitas sociedades esperam do homem um papel sexual agressivo, e consideram que a falha em executá-lo é vergonhosa. Então, a auto-estima do homem pode ser afectada por uma impotência ocasional, e isto pode conduzir à ansiedade e inibição de reflexos sexuais.

Falhas ocasionais na performance também são encontradas em muitas outras situações. Elas podem ser, por exemplo, uma simples falta de diálogo com o parceiro sexual, um atrito conjugal (por ex., após uma briga), a presença de elementos perturbadores no ambiente, tais como barulho ou luz, uma diminuição temporária na libido sexual, devido a fadiga ou preocupações, ou medo de ser pego em relações ilícitas.

Uma questão importante feita pelos médicos para determinar a causa da impotência, é se o paciente frequentemente acorda com erecção. Erecções “matutinas” são psicológicas, e estão relacionadas aos mecanismos de suprimentos do sangue durante o sono, e não na excitação sexual. A presença destas erecções geralmente significam que a principal causa pode não ser orgânica. Usando um anel de selos de correio colados ao redor do pénis flácido durante a noite, é uma maneira simples de se detectar se erecções ocorrem durante o sono (o anel rompido pela manhã é uma prova.)

Entretanto, os factores psicológicos também estão presentes quando a causa da impotência é puramente orgânica. A incapacidade de alcançar erecção nestes casos aumenta a ansiedade e o medo de não conseguir ter erecção.

Causas Físicas

Existem muitas causas físicas para a impotência temporária ou crónica, as quais podem se estender desde as mais curáveis ou preventivas, até as causas mais severas, as quais não podem ser curadas sem medidas invasivas ou radicais, tais como a cirurgia.

As seguintes causas são bem conhecidas e estudadas:

  • Problemas com o suprimento de sangue do pénis
  • Efeitos colaterais de drogas e medicamentos (Inclusive o uso contínuo de calmantes ou anti-depressivos)
  • Distúrbios do sistema nervoso
  • Distúrbios hormonais
  • Danos estruturais do pénis
  • Outras doenças, complexas e multi-sistémicas
  • Doença Vascular Periférica

As doenças vasculares são as causas mais comum da disfunção eréctil, porque está correlacionada com muitas doenças sistémicas que afectam os vasos sanguíneos da região genital, directa ou indirectamente. Doenças crónicas, tais como diabetes mellitus, colesterol alto e outras, levam a destruição das paredes contrateis das veias, ou provocam endurecimento, estreitamento ou bloqueio das artérias que chegam ao pénis. A erecção do pénis acontece quando o sangue, levado pelas artérias do pénis, intumesce os corpos erécteis feitos de tecido esponjoso. Qualquer falha neste mecanismo de preenchimento, tal como o estreitamento das artérias e placas ateroscleróticas, podem conduzir a uma insuficiência eréctil. A erecção é mantida por um aprisionamento fisiológico do fluxo de sangue acumulado no pénis, via vasos sanguíneos. Qualquer falha neste mecanismo (relaxamento do sistema vascular do pénis) resulta em erecções menos rígidas ou incapacidade em mantê-las pelo tempo suficiente para completar o coito.

Insuficiência vascular é talvez a causa que se correlaciona melhor com a idade. Geralmente, a impotência causada por factores vasculares parece aumentar lentamente ao longo dos meses ou anos, primeiro causando uma diminuição na firmeza das erecções, para finalmente tornar-se o factor preponderante.

A abordagem diagnóstica para a doença vascular é investigá-la com ultra-som, através de um método chamado cavernossonograma Doppler, o qual é capaz de desenhar a imagem colorida do fluxo sanguíneo no pénis.

Medicações e Drogas

Mais de 200 medicamentos do receituário médico são conhecidos por afectar a função eréctil no homem. De fato, existem tantos, e para tantas condições, que isto deve ser uma das principais causas provocadoras da impotência orgânica. Algumas destas drogas promovem impotência por actuar no sistema nervoso central. Outras afectam a intensidade do suprimento sanguíneo do pénis, ou promovem relaxamento dos vasos sanguíneos. Entre elas estão:

Medicamentos usados para tratar hipertensão arterial (pressão alta), tais como espironolactona e diuréticos a base de tiazida, bem como beta-bloqueadores Medicamentos usados para tratar depressão (antidepressivos) e ansiedade (ansiolíticos), tal como fenotiazina. Medicamentos usados para tratar distúrbios neurológicos, tais como doença de Parkinson e outras. Medicamentos usados para tratar problemas gastrointestinais, tal como a cimetidina Medicamentos usados para tratar alergias.

Além disso, o abuso de substâncias, tais como álcool, tabaco, cocaína e outras é a maior causa de impotência nos dias de hoje. É irónico que estas substâncias de abuso são consideradas afrodisíacas, quando tomadas em pequenas quantidades. De fato, um cálice de vinho durante um encontro romântico pode “soltar” inibições e diminuir a ansiedade de performance ou outros factores psicológicos inibidores explicados acima.

Um ansiolítico leve pode causar o mesmo efeito. Alguns fumantes ficam mais calmos ao desfrutarem lentamente um cigarro, cachimbo ou um charuto. Para algumas pessoas, a poderosa sensação de bem-estar que acompanha a ingestão de cocaína, metanfetaminas e outras drogas, pode actuar como excitante sexual. Entretanto, o abuso crónico e altas doses têm o efeito oposto.

Mais de 80 % dos alcoólatras sofrem de impotência sexual crónica. Estudos científicos têm mostrado que fumantes crónicos têm danos importantes no seu sistema suprimento sanguíneo genital.

Dano Neurológico

Doenças nervosas ou danos aos nervos que controlam o processo de erecção estão entre as causas mais comuns de impotência.

O grande aumento na incidência de hiperplasias e de câncer da próstata nas últimas décadas é um dos maiores culpados. A cirurgia da próstata danifica os nervos em mais de 80 % dos casos. Parte destes pacientes recuperam a função sexual, completa ou parcialmente, após um ano ou mais, mas a maioria permanece impotente por toda a vida. A terapia por radiação do câncer de próstata, ainda que menos traumático, também tem um efeito sobre a potência sexual. Outras cirurgias pélvicas podem ter um efeito deletério da erecção.

Outra causa da impotência é o trauma na virilha. Esta é mais comum do que imaginamos, particularmente em alguns desportos. Recentemente, um grupo de pesquisadores desvendou que o fato de que andar de bicicleta pode ser a maior causa da impotência, porque fortes golpes do períneo (o triângulo entre o ânus e a base do escroto) contra a barra frontal da bicicleta são muito danosos. Ainda precisa ser comprovado se o trauma constante, de baixa intensidade causado pela fricção do períneo contra o assento poderia também ser responsável pela disfunção eréctil. Da mesma forma podemos relacionar os cavalgadores (andar a cavalo).

Algumas doenças nervosas afectam fortemente a capacidade de alcançar a erecção, porque elas actuam sobre estruturas cerebrais que são responsáveis pelo controle central do impulso sexual e sua performance. Elas são: doença de Parkinson e outras doenças do sistema motor, derrame, esclerose múltipla, alguns tumores do cérebro e da glândula hipófise, e epilepsia. Injúrias na medula espinhal ou nervos que vêm ou vão à área genital, é claro, também são muito comuns, tais como na compressão do disco vertebral e injúrias traumáticas, tais como paraplegia e tetraplegia, ou em paralisia regional.

Danos Estruturais do Pênis

Existem doenças menos comuns, entre elas, fibrose do tecido do pénis, causadas por doenças orgânicas, doença de Peyronie (ela leva a um encurvamento anormal do pénis) e cistos e tumores.

Distúrbios Hormonais

Aproximadamente 5 a 10 % da população masculina sofre de algum tipo de distúrbio hormonal. O mais comum, que também se correlaciona com a idade, é uma constante diminuição nos níveis de testosterona, o principal hormônio sexual do homem. Ela tem provavelmente alguma coisa a ver com a diminuição na capacidade das células testiculares em sintetizar o hormônio. Este fenómeno levou alguns especialistas a pronunciarem que existe um tipo de “menopausa” para o homem, não tão drástica como para a mulher, a qual foi chamada de andropausa. Ainda que isto seja controvertido, o fato permanece que muitos precursores metabólicos da testosterona (substâncias usadas pelo corpo no processo de síntese) tais como DHEA (dehidroxiepiandrosterona), diminui significativamente com a idade.

A diminuição de testosterona tem sido associada com a diminuição na libido sexual e performance, porque os circuitos cerebrais e os tecidos do pénis são dependentes destes níveis de hormônios (entretanto, uma percentagem significativa de homens com baixos níveis de testosterona permanece com performance sexual inalterada). Quando baixos níveis de testosterona afectam as características sexuais primárias e secundárias (por exemplo, quando o crescimento da barba é consideravelmente lento, ou existe perda de pelos no peito ou na pelve, ou mesmo a atrofia dos testículos e pénis, e um aumento na região das mamas chamado ginecomastia), nós dizemos que existe uma condição chamada hipogonadismo (de gônadas, ou glândula sexual). Existem dois tipos de hipogonadismo:

Hipogonadismo primário, causado por uma doença nas células produtoras de testosterona Hipogonadismo secundário, causado por uma doença ou disfunção nos sistemas que controlam a produção de testosterona, como a hipófise.

A forma mais comum de hipogonadismo secundário é chamado de hipogonadismo hipogonadotrófico, porque existe uma diminuição demonstrável nos níveis de FSH (Hormônio Folículo Estimulante), também chamado de hormônio gonadotrófico, que é produzido pela glândula hipófise. O hipogonadismo primário, em contraste, tem níveis normais ou até aumentados de FSH.

Outra condição que pode frequentemente levar à impotência sexual é chamada de hiperprolactinemia, que é um aumento anormal de outro hormônio produzido pela hipófise, denominado prolactina. Nas mulheres, a prolactina é responsável por estimular as glândulas mamárias para produzir leite. Os homens normalmente têm níveis baixos de prolactina, mas em algumas doenças eles podem estar aumentados, tais como em um tipo de tumor benigno chamado prolactinoma.

Nos exames diagnósticos feitos para diagnosticar as causas da impotência sexual, o médico normalmente pede testes de laboratório destinados a medir o nível de testosterona, FSH e prolactina. Simultaneamente, níveis baixos de testosterona e FSH significam um diagnóstico de hipogonadismo hipogonadotrófico, Hiperprolactinemia está também muitas vezes associada à esta condição.

Vale salientar que se a impotência sexual tiver carácter estritamente psicológico, é tranquilamente tratada pela hipnoterapia, trabalhando a auto-estima do paciente, e realizando bloqueios das causas que levam o individuo estar com disfunção eréctil, inclusive pode-se trabalhar sugestões pós-hipnóticas para aumentar o libido sexual.